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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Halloween - Dia das Bruxas


"A Data de 31 de Outubro é mundialmente conhecida como "O dia das Bruxas ou Halloween", que é uma festa típica que acontece nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos.
Mas de onde surgiu esse misterioso e sinistro costume?"


A seguir está a história!
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Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos, sendo que não existe ao certo referências precisas de onde surgiram essas celebrações.
A palavra Halloween tem origem na Igreja católica.
Vem de uma tradição contraída do dia 1 de novembro, o Dia de Todos os Santos, é um dia católico de observância em honra de santos.
Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro.
O feriado era Samhain, o Ano novo Céltico.
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).
Mas os estudiosos dizem que a palavra Halloween surgiu da seguinte forma:
O nome é, na realidade, uma versão encurtada de "All Hallows' Even"(Noite de Todos os Santos), a véspera do Dia de Todos os Santos (All Hallows' Day).
"Hallow" é uma palavra do inglês antigo para "pessoa santa" e o dia de todas as "pessoas santas" é apenas um outro nome para Dia de Todos os Santos, o dia em que os católicos homenageiam todos os santos. Com o tempo, as pessoas passaram a se referir à Noite de Todos os Santos, "All Hallows' Even", como "Hallowe'en", e mais tarde simplesmente "Halloween".

O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo.
Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis.

Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol.
Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.
Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte.
Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.

Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).
Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passou ser conhecido como o "Dia das Bruxas".
Travessuras ou Gostosuras? (Trick-or-treat)

A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar).
No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas (ou Finados aqui no Brasil), os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.
Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador.
Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.

Abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)

A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês.
Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um dia 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede.
Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transformasse em uma moeda. O Diabo concorda.
Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz.
Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda.
Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade.
Mas a mudança não dura muito tempo, não.
No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos.
Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça.
O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno.
O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada, e como castigo, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando.
Os nabos na Irlanda eram usados como "lanterna do Jack " originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna).
Na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.
Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna).
Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.

BRUXAS

As bruxas tem um papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que o dia 31 de Outubro é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro.
Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo.
Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.
Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween.
Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!
A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.
O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos.
Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.

O Halloween pelo Mundo
A festa de Halloween, na verdade, equivale ao "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados", e foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, dando origem a festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.
Estados Unidos
Desde 1800, quando os imigrantes irlandeses e escoceses levaram suas festividades de Halloween para a América do Norte, a festa tem se desenvolvido consideravelmente.
A conexão da festa com o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados ficou praticamente deixada de lado, e muitas novas tradições seculares se desenvolveram.
Para as crianças, fantasiar-se e sair pelas casas fazendo a brincadeira do "travessuras ou gostosuras" ainda é o maior evento.

A maioria das famílias nos Estados Unidos e no Canadá participam, mesmo porque não querem correr o risco de pequenos vandalismos.
Muitos adultos se fantasiam e participam com seus filhos de festas a fantasia e concursos.
Outras atividades de Halloween ocorrem durante o mês todo de outubro.
Estas tradições preservam o espírito de alegria do Samhain diante dos pensamentos assustadores de morte e do sobrenatural.
Os americanos acrescentaram filmes de terror, casas assombradas comunitárias, histórias de fantasmas e quadros espiritualistas.
Cartões e decorações também fazem parte do Halloween.

A festa só perde para o Natal no faturamento total do comércio.
Um outro costume comum do Halloween é recolher dinheiro para a UNICEF (site em inglês), em vez de doces.
Isto começou em 1950, na Filadélfia, quando uma turma de uma escola dominical teve a idéia de recolher dinheiro para as crianças necessitadas ao brincar de "travessuras ou gostosuras".
Eles enviaram o dinheiro que conseguiram, cerca de US$ 17, para a UNICEF, que foi inspirada pela idéia e começou um programa de "travessuras ou gostosuras", em 1955.
Espanha
Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte.
As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram. 

Irlanda
A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).
México
No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas.
O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México.
As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores.
Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada.
Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.

Tailândia
Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.

Símbolos típicos do Halloween com seus misticismos e significados:
A abóbora:
Simboliza a fertilidade e a sabedoria.
A vela: .
Indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.
O caldeirão:
Fazia parte da .cultura, .como mandaria .a tradição..Dentro dele, os convidados.devem atirar.moedas.e.mensagens.escritas.com pedidos dirigidos aos espíritos.
A vassoura:
Simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da energia negativa.
Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.
As moedas:
Devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.
Os bilhetes:
Com os pedidos, devem ser incinerados para que aquilo que é solicitado através da mensagem escrita seja mais rapidamente atendido, pois se elevará através da fumaça.
A aranha:
Simboliza o destino e os fios que tecem suas teias, o meio, o caminho e suporte para seguir em frente.
Os morcegos:
Simbolizam a clarividência, pois els conseguem ver além das formas e das aparências, sem a necessidade da visão ocular.
Conseguem captar as formas e as distâncias através de sua própria energia, emitindo sinais ultrasônicos.
O sapo:

Está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.
O Gato preto:

Símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso.


Laranja - Cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que
 nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam 
dos vivos para vampirizar a energia. vital encontrada na cor laranja.
Preto - Cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes 
em geral.
- Cor do mestre.


Roxo - Cor da magia ritualística.
A celebração do Dia das Bruxas em 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista.
Hollywood fornece vários filmes sobre o tema, entre os quais se destaca a série "Halloween" , no qual um assassino misterioso e praticamnte "imortal" retorna para se vingar em sua cidade natal.
Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e má impressão das festas de Halloween.
Porém, não existe ligação dessa festa com o mal.
Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria.
As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade pagã.


Cartaz de um dos Filmes da série "Halloween"

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Aset Ka



A Ordem de Aset Ka é uma sociedade espiritual e instituição ocultista cujas origens remontam ao Antigo Egipto. Responsável por manter a tradição Asetiana, é a principal referência relativamente a conhecimento vampírico e a mais influente ordem de vampiros a nível internacional.
Tendo uma das suas sedes na cidade do Porto, em Portugal, a influência da Aset Ka é mais demarcada no panorama oculto Europeu, onde é reconhecida principalmente pelos seus trabalhos publicados a nível de vampirismo. O livro central relativo à tradição vampírica é a Asetian Bible.


Tradição
A tradição Asetiana, com origem no Antigo Egito, é habitualmente vista como a religião dos vampiros. Uma tradição milenar, centrada em espiritualidade predatória, que tem uma forte componente esotérica,  bem como a importância da Vontade e do Eu Superior relativamente à evolução pessoal e prática espiritual. Conceitos esses que estão também presentes em diversas tradições de Mão Esquerda, como o caso da Thelema, criada e desenvolvida pelo mago Aleister Crowley, dando assim origem a muitas associações entre o Asetianismo e a magia negra com os lados mais temidos do vampirismo enquanto prática real na sociedade moderna.

Os Asetianos são definidos como os vampiros primordiais, os primeiros seres vampíricos. Segundo a mitologia, eles são os descendentes de Aset, uma divindade Egípcia cuja história e arquétipo remontam ao Pré-Dinástico, e cuja desenvolvimento e evolução teológicos aconteceram ao longo das diversas Dinastias até às eras mais tardias. Aset é o nome em Egípcio para Isis, designação Grega para esta divindade antiga.
Marca Negra dos vampiros (Dark Mark), refere-se a uma tatuagem gravada no pulso esquerdo do vampiro Asetiano. Este símbolo trata-se de um sigilo mágico de origem muito antiga, e cujos verdadeiros poderes são até hoje desconhecidos.
“ To their secret and silent group Aset called Aset Ka, as a direct symbol of their true origins – the Essence of Isis, the Ka of Aset. And so She said and marked in blood, that those loyal to Her, would be forever loyal to them, because they were one. In Her Dark Kiss She engraved Her holy sigil deep in their very souls, that would forever be their Asetian Mark, and they would do the same to their followers. ”
—Asetian Bible. (Public Version, Aset Ka, 2007)

Segundo teorias expostas por Diana Morais e Liliana Zyn, da Ordem Peninsular Europeia, relativamente a sociedades oculistas e a sua influência nos tempos modernos, a Marca Negra usada pelos vampiros Asetianos inspirou a autora JK Rowling na escrita da sua série de ficção Harry Potter. Durante esse período, Rowling vivia e leccionava na cidade do Porto, cidade onde se encontra localizada uma das sedes principais da Aset Ka. Sendo então possível que tenha retirado desta comunidade ocultista muitos dos conhecimentos e ideias que viria a utilizar nos seus livros sobre feitiçaria, nomeadamente no conceito da Marca Negra que atribuiu aos feiticeiros negros, seguidores de Lord Voldemort, igualmente no pulso esquerdo, numa directa ligação ao conceito utilizado pelos vampiros Asetianos.
Linhagem
A estrutura hierárquica da Ordem de Aset Ka não é totalmente conhecida de fora do seu sistema iniciático, sabendo-se apenas que é baseada num rígido sistema tendo como valores centrais a lealdade, dedicação, honra e conhecimento. Contudo, os Asetianos dividem-se em três linhagens distintas, sendo elas:
Serpente, A Linhagem dos Viperines (ou linhagem de Horus): Assenta as suas bases na honra, no poder e na força de liderança. Os seres desta linhagem destacam-se por possuir elevados poderes metafísicos e uma criatividade extraordinária. Têm uma aparência frágil (pálidos, magros e um olhar profundo).
Escorpião, A Linhagem dos Guardians: Denotam-se por uma grande ligação ao amor e á  busca do mesmo. Para eles o amor é a própria razão de viver. Alimentam-se de energia sexual.
Escaravelho, A Linhagem dos Concubines: Têm uma natureza  cântica e ao mesmo tempo adaptativa. Têm  necessidade de contacto humano social e uma das suas maiores capacidades é conseguirem transformar a dor fésica em prazer.
Estas três linhagens representam os três tipos de vampiros Asetianos que se pensam existir e, segundo os seus textos, refletem muito mais do que apenas um arquétipo espiritual ou emocional, mas uma profunda condição da alma inerente ao ser vampírico.
“ These demigods were not human, but were not so different from them either, and unlike their mother, they would not leave the physical realm at the end of the Sep Tepy. And so they would remain here, as their own mother’s representatives, always evolving, forever changing and adapting to the new realities, as societies change and shift. They soon gathered followers and allies, to which they passed knowledge and transformed their Ba, like the sacred kiss that Aset once gave to them, long time before, and in this way giving birth to a whole new spiritual race in the shadows of this world. They would be known as the Asetians.
Interessante as linhagens.. olha só a linhagem do Escorpião… se alimentam da energia sexual… bem vampírico, não?

Vampiro





Existem lendas de vampiros desde 125aC, quando ocorreu uma das principais histórias conhecidas de vampiros. Foi uma lenda grega. Na verdade pode-se afirmar que esse tenha sido o primeiro registro por escrito, pois as origens do mito se perdem séculos e séculos atrás quando a tradição oral prevalecia. Lendas sobre vampiros se originaram no oriente e viajaram para o ocidente através da Rota da Seda para o Mediterrâneo. De lá, elas se espalharam por terras eslavas e pelas montanhas dos Carpathos. Os eslavos têm as lendas mais ricas sobre vampiros. Elas estavam originariamente mais associadas aos iranianos e à partir do século VIII é que se espalharam por terras eslavas. Quase na mesma época em que essas histórias começaram a se difundir, iniciou-se o processo de cristianização da região, e as lendas de vampiros sobreviveram como mitos muitas vezes associados ao cristianismo.

Mais tarde, os ciganos migraram para o oeste pelo norte da Índia (onde também existem um certo número de lendas sobre vampiros), e seus mitos se confundiram com os mitos dos eslavos. Os ciganos chegaram na Transilvânia pouco tempo depois de Vlad Dracula nascer em 1431. O vampiro aqui era um fantasma de uma pessoa morta, que na maioria dos casos fora uma bruxa, um mago, ou um suicida.

Vampiros eram criaturas temidas, porque matavam pessoas ao mesmo tempo em que se pareciam com elas. A única diferença era que eles não possuíam sombra, nem se refletiam em espelhos. Além disso podiam mudar sua forma para a de um morcego, os tornavam difíceis de capturar e bastante perigosos. Durante a luz do dia dormiam em seus caixões, para à noite beber sangue humano, já que os raios eram letais para eles. O método mais comum era, pela meia noite, voar por uma janela na forma de um morcego e morder a vítima no pescoço de forma que seu sangue fosse totalmente sugado. Os vampiros não podiam entrar numa casa se não fossem convidados. Mas uma vez que eram poderiam retornar quando bem entendessem. Os vampiros eslavos não eram perigosos somente porque matavam pessoas, (muitos seres humanos também faziam isso) mas também porque suas vítimas, depois de morrerem, também se transformavam em vampiros. A característica mais temida dos vampiros era o fato deles serem praticamente imortais. Apenas alguns ritos podiam matar um vampiro como por exemplo: transpassar seu coração com uma estaca, decaptá-lo ou queimar seu sangue. Esse tipo de vampiro também é o mais conhecido, por ter sido imortalizado na figura do mais famoso vampiro de todos os tempos, o Conde Drácula, de Bram Stoker.








Vampiros : quem são estes seres.
Vampiros são como assombrações; não são deuses; assemelham-se mais aos demônios. O vampirismo é um mito – uma narrativa tão antiga que sua origem se esconde na mesma bruma de fantasia onde se perdem as origens do homem. Apesar da tradição vampírica mais divulgada ser aquela que se refere às lendas romenas sobre o Conde Drácula, o fato é que registros de vampirismo remontam à Suméria, considerada a mais antiga civilização do mundo ocidental, e aparecem em mitologias de todo o mundo, sob variadas roupagens culturais.
Vampiros com diferentes características, de diferentes etnias e épocas, apresentam ao menos um traço em comum: o apetite por energia, a ergonfagia, que se traduz ora em fome de sangue, ora em fome de energia vital. Neste ponto, convém destacar o fato de que o sangue é o signo físico, orgânico, da própria vida como força abstrata.




VOLTA AO MUNDO VAMPÍRICO

 – As lendas vampíricas possuem versões múltiplas: coloridos ou envoltos em capas negras, exóticos ou sóbrios mas sempre sinistros há vampiros chineses, indianos, pré-colombianos, egípcios, árabes, gregos, africanos. Veja no quadro abaixo uma relação de algumas destas entidades:

INDIA – Baital, Rakshasa, a feiticeira vampira e os seguidores da magia negra da deusa Kali, os dakinis.CHINA – Ch’iang ShihASSÍRIA – Ekiminus, espíritos malígnos invisíveis e capazes de possuir humanos.GRÉCIA – Lâmias, ” (…) gênios femininos que atacavam os jovens sugando-lhes o sangue.” [1]ROMA – StrigoliusTURQUIA – GolesÁFRICA – AsambossamIRLANDA – Dearg-DuesSÉRVIA – Vlokoslaks ou MulosBULGÁRIA – KrivopijacPOLÔNIA – UpiertziRÚSSIA – ViesczyJAPAO – KalpasESCÓCIA – Buh-Van-She ou Boabhan Sith, uma sincrética fada-demônio.ROMÊNIA, VALÁQUIA, CÁRPATOS – Nosferatu e Drakul
EUROPA MEDIEVAL – Succubus e Inccubus


2. Nosferatu
3. Giovannes
4. Toreador
5. Gangrel
6. Brujah
7. Ventrue
8. Assamitas
9. Tremere.


O vampiro contemporâneo, estilizado em sua figura clássica, trajado a rigor, imperador em sua cripta e dotado de poderes mágicos, estes vampiros e toda a sua parentela de canibais e hematófagos que povoam o imaginário de terror do homens do nosso tempo, são todos eles herdeiros diretos de antropófagos neolíticos que acreditavam em devorar o inimigo como forma de se apropriar de suas qualidades físicas e espirituais mais nobres e sobretudo, como forma de se apropriar da própria essência da vítima, sua alma, sua vida, célula por célula, fóton por fóton. Rituais de crueldade sanguinária foram praticados por todos os povos do mundo e em todas as épocas. O ritualístico derramamento de sangue é um traço chocante da trajetória cultural dos seres humanos.


Que diminuem a terra
Espíritos que diminuem a terra,
Com força gigantesca,
Com força gigantesca e gigantesco pisar
Demônios (como touros bravos, grandes fantasmas),
Fantasmas que invadem todas as casas,
Demônios que não têm vergonha,
Sete eles são!
Sem nenhum cuidado,
pulverizam a terra como milho;
sem perdão, investem contra a humanidade,
Vertem seu sangue como a chuva,
devorando sua carne e sugando suas veias.
São demônios repletos de violência,
devorando sangue sem cessar.
Vós e eu já vimos um assim
Seu espírito não jaz na terra;
seu espírito não tem alguém que dele cuide
Vós e eu já vimos um assim
Os sedimentos da vasilha – as sobras do festim,
e o que é jogado na rua é o seu alimento.
o demônio maligno,
o fantasma maligno,
o demônio maligno
Da Terra vieram eles;
do submundo
ao mundo dos vivos vieram eles
No céu são desconhecidos
Na Terra são incompreendidos
Não ficam em pé e não se sentam,
Não comem nem bebem.
Ele vaga sem descanso pelo mundo lá embaixo
Aquele que vai para o Netherworld
sem deixar para trás quem possa velar por ele?
Lixo é o que ele come no Netherworld.
Nem um cachorro comeria o que ele precisa comer.
Incomparavelmente, para o cristianismo, o sangue possui extremo valor, pois a Bíblia declara que “não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fomos resgatados de nossa vã maneira de viver, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1Pe 1.19). É por meio do sangue de Cristo que temos a remissão dos nossos pecados (Cl 

1.14). Portanto, trata-se de um sangue que nos purifica, nos liberta das obras do diabo!

[1] De acordo com o Dicionário de mitologia greco-romana. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
Neste universo multifacetado de espécimens vampirescos podemos distinguir duas categorias ontológicas, ou, dois tipos de ser. Há os vampiros demônios, ou seja, de origemnão humana, predominantes no Oriente Médio, Extremo Oriente, Grécia e África. A outra categoria provém de uma genealogia de matriz humana. São os mortos-vivos do leste europeu cujo representante mais destacado é Conde Drácula seguido da bizarra figura do Nosferatu, este, criatura de complexa genética claramente pertencente à linhagem dos chamados filhos de Caim – que seriam os numerosos descendentes do assassino de Abel, hoje dispersos por todo o mundo e divididos em 13 CLÃS dos quais, somente nove são atualmente conhecidos. Cada clã possui caráter e fisiologia próprios. São eles:
1. Malkaviano

malkavian



A Hipótese das Ciências Naturais – Embora os primeiros estudos datarem do século XIX, somente em 1985, o pesquisador David Dolfin ousou associar publicamente a PORFIRIA ao vampirismo em tese apresentada à Associação Americana Para o Avanço da Ciência. Segundo Dolfin, como decorrência de desarranjos graves na produção de hemoglobina, o pigmento vermelho do sangue, no passado, por ignorância, vítimas ou parentes de vítimas da doença acreditaram que a ingestão de sangue pudesse aliviar o sofrimento durante as crises – os ataques de porfiria.
Uma crise aguda provoca sensações e reações metabólicas violentas como fortes dores abdominais e musculares, vômitos, tremores, espasmos, paralisias e perturbações dos sentidos podendo ocorrer transtornos de personalidade.
O portador de porfiria não pode se expor ao sol. São fotossensíveis: a luz causa-lhes enrijecimento da epiderme, dor, surgimento de bolhas e edemas que demoram a sarar deixando cicatrizes e manchas desfigurantes.
O cientista e médico dermatologista belga, Jean Goens. observou pacientes que apresentaram distúrbios mentais que se traduziram em comportamentos anti-sociais, agressividade e busca de isolamento – a misantropia.
Com sintomas que tornam suas vítimas pessoas forçosamente tão excêntricas diante do que se chama de “levar uma vida normal” é natural que, no imaginário popular, ao longo de milênios, os portadores da porfiria fossem considerados como seres amaldiçoados ou mesmo demônios – tanto mais que a porfiria é um tema da saúde pouco divulgado pelos mídia e por sua raridade, é pouco conhecida e menos ainda reconhecida como doença pela medicina popular.

Psicologia Vamp; Antropologia
Pela via da obrigação religiosa, do tributo aos deuses ou demônios, os sacrifícios humanos foram praticados na China, Japão, Índia, Mesopotâmia, Egito, Fenícia, Grécia, Roma, pelos povos pré-colombianos, pelos nativos da África, pelos aborígenes da Oceania e até pelos esquimós – que entregavam suas crianças e mulheres idosas à sanha dos ursos ou à impiedade do gelo.
Lentamente, pelo aperfeiçoamento do senso de ética, justiça e da ciência do direito no espírito humano, estes rituais foram abolidos da esfera pública e hoje pertencem ao universo do crime, punido severamente pelas leis penais em quase todo o planeta.
Entretanto, enterrados para a luz da sociedade civil, essa aberração psico-cultural resiste clandestina na religiosidade pervertida das inúmeras seitas que ainda praticam das mais grotescas às mais refinadas fórmulas da magia negra, fato que, infelizmente, podemos confirmar quando, vez por outra, tais atrocidades ocupam espaço nas editorias policiais dos nossos noticiários.
Identidade vampiresca – Numa outra dimensão, puramente mental, o arquétipo do vampiro sobrevive fornecendo SIGNOS de afirmação de identidade para muitas pessoas que encontram nos atributos destas criaturas das trevas os elemento para a composição do self – ou seja, do entendimento interior e tradução exterior do “si mesmo”. Trata-se do caso comum de afirmação individual ou grupal por meio do visual. Há os que imitam arquétipos angelicais, místicos, futuristas, atléticos, entre outros modos de ser compostos por elementos de vestuário, postura, cabelo, maquiagem ou ausência dela, linguajar, alimentação, atividades de lazer e preferências estéticas em geral como o gosto por determinado tipo de música ou filme ou leitura.
Com o advento da chamada Sociedade da Informação ou Sociedade de Massa e com a globalização das comunicações internacionais, é através dos modismos, cíclicos, que estes signos se consolidam, atualizam-se e propagam-se passando a representar valores da personalidade manifestos em aparência e hábitos pessoais. Os adeptos do vampirismo de afirmação pessoal pertencem àquelas tribos urbanas denominadas como góticos, darks,punks e rockers em alguns aspectos de sua cultura além dos recentes e internéticos zippies –Zen Inspired Pagan Professional e ravers.
A composição de uma aparência vampiresca e o gosto pelos temas do vampirismo são a expressão de sentimentos como o niilismo, a melancolia, a depressão e a revolta magoada diante da alegria hipócrita das fervilhantes e sufocantes sociedades pós-modernas, desfiladeiros de concreto e aço, com suas instituições falidas, suas autoridades decadentes, seus ambientes caóticos, sua trajetória de rumos incertos.
A sedução do vampiro se impõe pelo fascínio que seus atributos exercem enquanto realização simulada, ficcional, de desejos profundamente enraizados entre as ambições humanas, como o desejo de imortalidade – em oposição ao medo da morte; o desejo da juventude eterna, em oposição aos incômodos da velhice e suas constrangedoras doenças degenerativas; e, finalmente, o desejo de possuir PODERES sobrenaturais como voar, teletransportar-se [o que equivale a poder desaparecer], ler a mente dos outros [evitando o engano e a traição] força física descomunal [contra a ameaça de violência física]. Imaginar-se portador de tais poderes é uma espécie de mecanismo lúdico, ansiolítico, compensador para a consciência da real fragilidade do homem diante de seus inimigos pessoais e das adversidades da vida.





O Vampirismo nas Ciências Ocultas – Para os ocultistas, Mestres e Iniciados, o entendimento sobre os fenômenos ligados ao vampirismo podem ser resumidos em alguns princípios claros:
1º) Não existe “o vampiro” – morto-vivo cuja sobrevivência depende de atacar pessoas e sorver seu sangue. Os únicos mortos-vivos admitidos pelo ocultismo são as chamadascascas de Kama-Loka, ou, o duplo astral que sobrevive ao corpo físico dos seres vivos após morte, e isso inclui o homem. Seriam essas cascas, os mortos-vivos ou entidades que aparecem nas sessões espíritas.
2º) O único vampirismo admitido entre os ocultistas é o chamado vampirismo psíquico que consiste em operações de drenagem e/ou envenenamento da energia psíquica, astral e prânica (vital) de uma vítima, seja por ação de larvas astrais, seja por ação de um mago negro. As transferências de energias entre os seres é um fato comprovado nos laboratórios da ciência objetiva. A capacidade de ceder e drenar energias pode ser consciente – caso de ocultistas que se exercitam para desenvolver tal capacidade – ou inconsciente, quando alguém possui essa capacidade naturalmente desenvolvida sem, porém, sequer suspeitar quando cede ou quando lhe subtraem energia. Entre os ocultistas que desenvolvem o poder de captar e transmitir energias, é o uso que fazem dessa faculdade que vai determinar se o praticante se define como um mago branco ou um mago negro.
Vampirismo vamp; Larvas Astrais – Ainda de acordo com a concepção ocultista sobre vampirismo, o fenômeno, além de ter como agente um mago negro – consciente ou inconsciente, também pode ser fruto da ação de LARVAS ASTRAIS. As larvas são de dois tipos: as primeiras, são aqueles duplos de humanos, já desprovidos de razão, criaturas movidas unicamente por apetites sensuais. É para satisfazer esses apetites que os fantasmasaderem à aura de um humano encarnado, de quem extraem o prana (energia vital) e substâncias materiais e com quem compartilham sensações. A energia vital serve para manter-lhes a coesão física – pois sem isso seu destino é a desintegração completa. Já as substâncias materiais são aquelas que lhes aplacam os clamores dos antigos vícios da personalidade à qual pertencia o duplo. O apego a essas substâncias e sensações, uma das razões que mantêm tais duplos apegados ao plano terreno, são principalmente as drogas, incluindo o álcool e o tabaco e os prazeres sexuais.
O SEGUNDO TIPO DE LARVA ASTRAL é um ser criado por um pensamento humano repetido e concentrado – e nesse ponto, o homem é como um pequeno Deus cujos pensamentos resultam em realidades. Essas larvas podem ser demônios e são constituídas, ou seja, formam-se na realidade sutil e invisível do astral, a partir de energias – partículas atômicas sintonizadas entre si – desprendidas pela agitação da matéria humana, agitação provocada por sentimentos como o ódio, o rancor, a cobiça, a inveja, o medo. Nestes casos, é a vítima que dá origem ao próprio vampiro.




Vampirismo, Magia Negra vamp; Projeção Astral – As projeções astrais ocorrem quando um ser humano consegue “sair do corpo físico” desfrutando livremente das faculdades do seu corpo astral ou duplo. Essa operação é chamada de PROJEÇÃO porque, na verdade, é a forma sutil do ser que se desloca enquanto o corpo material permanece em repouso. Em suas práticas vampíricas, os magos negros se utilizam da projeção astral para assediar sua vítima em situação de extrema covardia, dentro de sua casa e quase sempre durante suas horas de sono. Mesmo desperta, a vítima não pode ver nem tocar seu algoz e portanto, se for um espírito fraco, estará indefesa.
O controle do corpo astral explica alguns dos poderes sobrenaturais atribuídos aos vampiros como a zoomorfose – quando o vampiro toma a aparência de animais como lobo, cão, gato ou morcego. Na verdade, seria o corpo astral, plasticamente mutável, que se torna visível na forma que o mago desejar.
Além de poder aparentar formas animais o mago que domina a o trânsito no pano astral pode praticar o envultamento ou invasão da esfera astral de outro ser vivo, seja humano ou animal.
Os estudos normais de um ocultista complementam o leque de potências que podem ser usadas em práticas vampíricas: telepatia, magnetismo hipnótico, telecinese, clarividência. Assim, o mago vampiro pode ler a mente a vítima, possuir seu arbítrio e ver o que com ela se passa à distância.




Corpo Fechado: Defesa Contra Vampirismo – Evidentemente, assim como as Ciências Ocultas podem servir às práticas nefastas das magia vampírica, estas mesmas Ciências fornecem as estratégias e armas de defesa contra tais poderes malignos. A magia defensiva aconselha, antes de mais nada, o estudo dos tipos humanos a fim de que se possa identificar a ocorrência de vampirismo e seu agente causador.
Seja consciente ou inconsciente, o vampiro, ainda se apresente como uma pessoa encantadora ou prestativa, é uma criatura cuja presença eventual provoca cansaço e a convivência continuada, resulta em verdadeira exaustão mental e física na vítima; uma exaustão que vem acompanhada de tristeza e melancolia inexplicáveis podendo ainda haver incidência de dores de cabeça e doenças infecciosas – porque a drenagem energética pode afetar significativamente o sistema imunológico.
São sinais socio-comportamentais de vampirismo: não importando se rica ou pobre, feia ou bela, jovem ou idosa, essa pessoa evita olhar nos olhos de sua vítima. Prefere observar de soslaio ou quando sua observação não está sendo percebida. Por outro lado gostam de tocar na vítima sempre que a encontram, ao menos uma ou duas vezes. A pretexto de pedir favores estão sempre provocando encontros ou longas conversas telefônicas. Não raro são bajuladores e tentam comprar a simpatia da vítima com presentes e convites. Pode ser um mero conhecido que tenta se aproximar ou pode ser o irmão que dorme no seu quarto; uma vez detectado o vampiro, sua presença deve ser evitada ou mesmo impedida definitivamente na casa e na vida da vítima, se possível for. Melhor será se a própria vítima assumir uma postura mentalmente e objetivamente defensiva. Em caso de encontro fortuito, ao acaso, aconselha-se esquivar-se do contato físico, manter distância, proteger o plexo solar e ocultar os polegares. Ao mesmo tempo, é preciso determinar mentalmente o fechamento de todo o ser para qualquer tentativa de violação da mente ou do astral.
Para proteger-se de ação à distância é necessário praticar a meditação sobre imagens ou idéias positivas ou neutras, como paisagens naturais, pontos de luz, e oração, ou seja, formulação mental e/ou verbal de projeções igualmente positivas, voltadas para o bem pessoal e para o bem da humanidade.
É preciso superar todo o medo através da coragem que vem da valorização a honra de ser humano e coragem que vem da confiança numa justiça universal. Vencer o medo é sempre o melhor dos escudos porque o medo é a porta de entrada para todas as formas de manifestação do mal.




A Lenda do Conde Drácula – A lenda do Conde Drácula nasceu nos territórios da Europa Central hoje pertencentes à Romênia, um país às margens do Mar Negro que, no passado, compreendeu os principados das Valáquia e da Moldávia. Na paisagem romena, entre florestas, campos e estepes, erguem-se os imponentes e sombrios Montes Cárpatos, com altitudes de mais de 2.000 metros, parte dos Alpes da Transilvânia. A região, habitada desde o início da Era Cristã, recebeu sucessivas hordas de diferentes povos: godos, ávaros, húngaros, eslavos, tártaros, magiares. No século XIV, formaram-se os principados da Valáquia e da Moldávia, primeiro sinal de configuração do que viria a ser nação romena. Ocorreu que no século XV, os turcos invadiram aqueles territórios dando início a guerras violentas.
Foi neste cenário que, por volta de 1430, nasceu o primeiro Drácula, príncipe da Valáquia. Seu nome era Vlad, chamado Drakul – que significa dragão ou demônio – pela figura mitológica que ornava seu brasão de família. Vlad levou uma vida de guerreiro bárbaro e é de se supor que tenha sido traumatizado desde a mais tenra idade. Ainda jovem, foi mantido prisioneiro pelos turcos e com eles presenciou e aprendeu métodos de tortura e a terrível execução por empalamento. Em 1448, aos 18 anos, diplomático, conseguiu que seus inimigos o colocassem no trono da Valáquia. A pretexto de unificar o país e expulsar seus antigos captores e invasores, Vlad deu início a um reinado de campanhas bélicas pontuadas por chacinas sangrentas e torturas. A morte coletiva dos prisioneiros, por empalamento, tornou-se comum o que valeu ao soberano o apelido de Tepes ou “Empalador”. Além disso, a ira de Vlad resultava em punições cruéis, dignas de uma mente sádica: cozinhar pessoas, queimá-las em fogueiras, esfolamento, mutilações.
A revolta inevitável das populações martirizadas e o interesse político da nobreza vizinha finalmente derrotou o tirano que foi capturado pelo rei Matias, da Hungria. Conta a lenda que, no cárcere, Vlad Drácula se divertia empalando pequenos animais que os guardas forneciam. Em 1474, depois de 12 anos encarcerado, o Empalador recuperou a liberdade pela via da negociação política e voltou a ocupar o trono da Valáquia. Dois meses depois, morria, aos 45 anos, ferido durante mais uma batalha contra os turcos. Sua cabeça foi cortada, conservada em mel e enviada ao sultão como troféu. Seu corpo, desapareceu em sepultura anônima.
DRAKUL: DE EMPALADOR SÁDICO A VAMPIRO: A relação entre o príncipe Vlad Tepes da Valáquia e o Conde Drácula foi estabelecida por supostos laços de família, forjados por uma espécie de sincretismo cultural popular que certamente inspirou o romancista Bram Stoker na construção do personagem que imortalizou a imagem do vampiro nobre linhagem, habitante de um castelo nos Montes Cárpatos. Ao guerreiro histórico misturaram-se as tradições mais antigas do povo romeno, superstições que refletem os terrores e a simplicidade religiosa dos camponeses.
Ali, acredita-se que pessoas excomungadas, malditas pela Igreja Ortodoxa Oriental, que domina a região, depois de mortos, transformam-se em cadáveres ambulantes, os moroi. Seriam também condenadas ao vampirismo as crianças fruto de relações proibidas, as crianças pagãs – não batizadas – e o sétimo filho de um sétimo filho. A fantasia romena criou ainda os strigoi, demônios em forma de pássaro que saem à noite em busca de carne e sangue humanos. Processadas pela artes, lendas, história e tradição romenas resultaram no Drácula estilizado, estampado nos cartazes dos cinemas, fantasia do Dia das Bruxas. Era monstro, virou galã. O Drácula contemporâneo e globalizado é um produto em forma de imagem, símbolo do poder de tudo aquilo que, apesar de apavorante, é intensamente sedutor.




Índia: O Mito de Kali – Na Índia, fenômenos e narrativas associadas ao vampirismo estão entre as mais antigas registradas na história das civilizações. Essas narrativas fazem parte do mito de Kali, uma divindade tântrica. O Tantrismo é uma escola doutrinária de magia que se utiliza de práticas iogues sexuais como instrumento de manipulação de energias vitais. A origem do culto à deusa Kali está situada em tempos imemoriais. Conta a lenda que durante uma batalha entre a deusa Durga e o demônio Raktabija, Kali fez sua primeira aparição. O terrível Raktabija havia acuado Durga com um maléfico poder: cada gota derramada de seu sangue transformava-se em novo demônio, igual a Raktabija em força e aparência.
Cercada por estes clones, Durga se viu sem saída; foi quando, surgida das trevas, Kali se apresentou e atacou o demônio de maneira singular: vampirizando-o, cravando suas longas presas douradas no pescoço de Raktabija drenou e ingeriu todo o sangue encantado. Depois, voltando-se para os clones, devorou-os um a um.
A partir dessa lenda, o mito de Kali instaurou-se e consolidou-se em numerosas seitas de adoradores que construíram seus templos em locais distantes das vilas e próximos aos locais de cremação. Kali estava definitivamente associada à morte e ao signo do sangue. Por causa do apetite sanguinário da deusa, remanescente de seu confronto com o demônio Raktabija, surgiram os rituais de sacrifícios humanos oferecidos em troca de proteção em situações de guerra, quando e contra inimigos pessoais.
Um dia, porém, indignado com a crueldade dos rituais, um rei chamado Vikram resolveu proibir e punir semelhantes cultos. Ultrajada, Kali determinou-se à vingança. Tomando aparência de belíssima jovem, seduziu o rei Vikram e ficou grávida. Kali pretendia humilhar o rei com o fruto de suas relações mas a criança nasceu semi-morta.
Inconformada, a deusa rasgou o próprio seio e alimentou o bebê com seu sangue poderoso e imortal. O menino sobreviveu e recebeu o nome de Dakini. Por isso, até hoje, os seguidores de Kali são chamados dakinis – os filhos de Kali, os vampiros indianos. Dakini teve 13 filhos que teriam dado origem aos 13 clãs vampíricos, atualmente dispersos pelo mundo e dos quais, somente nove têm seus nomes de tradição conhecidos. Os 13 filhos de Dakini são também denominados Antediluvianos – ou seja, teriam existido numa época anterior ao famoso Dilúvio Bíblico, mencionado em diferentes teologias e confirmado pelas pesquisas arqueológicas e geo-físicas contemporâneas. Ainda de acordo com a crença popular, os devotos de Kali recebem como dádivas poderes paranormais e a garantia de uma morte sem sofrimentos.




Vampiros na África
Os povos da África, a despeito de sua mitologia, não são conhecidos pela sua crença em vampiros. Montague Summers, em sua pesquisa sobre o vampirismo em todo o mundo, nos anos 20, pôde encontrar somente dois exemplos: o asasabonsam e o obayifo. Desde Summers, muito pouco se tem feito para investigar o vampirismo nas crenças africanas.
obayifo, desconhecido de Summers, era na realidade o nome Ashanti para um vampiro do Oeste africano que reapareceu sob nomes diferentes na mitologia da maioria das tribos vizinhas. Por exemplo, entre os dahomeanos, o vampiro era conhecido como o asiman. Oabayifo era um bruxo que morava incógnito na comunidade. O processo para se tornar um bruxo era uma tendência adquirida – não havia laços genéticos. Portanto, não havia meios para determinar quem seria um bruxo. Secretamente, o bruxo era capaz de deixar seu corpo e viajar à noite como uma reluzente bola de luz. Os bruxos atacavam as pessoas – e sugavam seu sangue. Tinham também a habilidade de sugar o suco de frutas e legumes.
asasabonsam era uma espécie de monstro vampírico encontrado no folclore dos povos ashanti de Ghana, na África ocidental. Na breve descrição fornecida por Sutherland Rattray, oasasabonsam tinha aparência humanóide e dentes de ferro. Morava nas profundezas da floresta e raramente era encontrado. Ficava no topo da árvores e balançava suas pernas, usando seus pés em forma de gancho para capturar pessoas desprevenidas que passassem por perto. Trabalhando entre tribos do Rio Níger, na área do delta, Arthur Glyn Leonard constatou que os bruxos saíam de suas casas à noite para se reunir com demônios e para tramar a morte dos vizinhos. A morte se dava ao “sugar gradativamente o sangue das vítimas através de um meio invisível e sobrenatural, cujo efeito era imperceptível aos outros”. Entre os ibo, acreditava-se que o processo de sugar o sangue era feito de uma maneira tão habilidosa, que a vítima sentia dor mas era incapaz de perceber sua causa física, mesmo sabendo que no final o resultado seria fatal. Leonard acreditava que a bruxaria era, na realidade, um sistema muito sofisticado de envenenamento (como o era na Europa Medieval, uma certa dosagem de magia).
P. Amaury Talbot, trabalhando entre as tribos da Nigéria, descobriu que a bruxaria era uma influência permeável e que a força mais temível atribuída aos bruxos era a de “sugar o coração” das vítimas sem que estas soubessem o que estava acontecendo. O bruxo podia sentar no telhado, à noite, e realizar sucção através de forças mágicas. Uma pessoa que estivesse morrendo de tuberculose era tida muitas vezes como sendo vítima dessa bruxaria.
Entre os povos Yakö, da nigéria, Daryll Forde descobriu a crença de que bruxos desencarnados atacavam as pessoas enquanto elas dormiam à noite. Podiam sugar seu sangue, e úlceras, acreditava-se, eram um sinal do ataque. Podiam operar como umincubus/succubus e sufocar as pessoas deitando em cima delas. A questão de bruxaria era invocada por qualquer pessoa que estivesse em condição de sofrimento, e qualquer pessoa acusada era tratada severamente por meio de julgamentos das privações. Geralmente as mulheres estéreis ou na fase da pós-menopausa estavam mais sujeitas às acusações. Não era incomum sentenciar à morte pelo fogo uma bruxa declarada culpada. Melville Herskovits e sua mulher Frances Herskovits conseguiram relacionar um bruxo/vampiro, cuja existência foi reconhecida pela maioria das tribos africanas ocidentais, às figuras vampíricas encontradas no Caribe, o loogaroo do Haiti, o asema do Suriname e o sukuyan de Trindad. Esses três vampiros são virtualmente idênticos, embora fossem encontrados em colônias inglesas, holandesas e francesas. A crença nos vampiros parece ser um exemplo óbvio de uma aceitação comum levada da África pelos escravos que persistiu a por décadas de escravidão até o presente.
Mais recentemente, John L. Vellutini, editor do Journal of Vampirology, aceitou o desafio de investigar toda a questão do vampirismo na África. Os resultados de suas descobertas estão resumidos em dois longos artigos. Como no caso dos pesquisadores anteriores, Vellutini encontrou escasso material sobre o vampirismo no continente africano. Todavia, argumentou que, sob a superfície das crenças africanas sobre bruxaria, muito material análogo ao da Europa oriental ou ao do vampiro eslavo poderia ser encontrado. As bruxas eram vistas como figuras poderosas na cultura africana, com inúmeros poderes, inclusive a habilidade de se transformar em uma variedade de formas animais. Usando seus poderes, dedicavam-se ao ato de canibalismo, necrofagia (isto é, alimentar-se de cadáveres) e vampirismo. Essas ações constituíam atos de vampirismo psíquico, mais do que perniciosidade física. Thomas Winterbottom, por exemplo, trabalhando em Serra Leoa, em 1960, assinalou:
Uma pessoa assassinada pela bruxaria deve morrer dos efeitos de um veneno administrado secretamente ou pela infusão desse veneno no seu sistema pela bruxa; ou, então, esta última deve assumir a forma de algum animal, como um gato ou um rato, o qual durante a noite, suga o sangue por uma ferida pequena e imperceptível, através da qual uma doença prolongada e a morte serão produzidas.

Com resultados similares, o abayfo, uma bruxa ashanti, suga o sangue das crianças enquanto voa em seu corpo espiritual, durante a noite. Entre os povos Ga, M. J. Field descobriu que as bruxas se reuniam em volta de um baisea, uma espécie de pote, que continha sangue de suas vítimas – embora qualquer pessoa que olhasse para dentro do pote pudesse ver apenas água. Aliás, acreditava-se que o líquido continha a vitalidade de suas vítimas.
Quando uma pessoa era acusada de bruxaria, ele ou ela eram colocados em privação para determinar a culpa, e se fossem declarados culpados, eram executados. Os métodos adotados por certas tribos eram estranhamente parecidos com os métodos aplicados a vampiros suspeitos na Europa oriental. Por exemplo, certa tribo iniciava a execução pela extração da língua, que era afixada ao queixo com um espinho (evitando, dessa forma, que pragas finais fosse endereçadas aos executantes). O bruxo ou bruxa eram então mortos a pauladas com uma vara afiada. Em algumas ocasiões, a cabeça era separada do corpo e este queimado ou largado na mata para os predadores.
Associados ainda de maneira mais próxima às práticas da bruxaria européia eram os esforços para verificar se a pessoa morta era uma bruxa. O corpo da bruxa acusada era levantada do chão e examinado, procurando-se sinais de sangue no local da cova, integridade e inchação anormal do corpo. A cova de uma bruxa verdadeira teria um buraco no chão, que ia do corpo até a superfície, para que ela pudesse usar a saída no forma de morcego, rato ou outro pequeno animal. Acreditava-se que a bruxa poderia continuar a operar após sua morte e que o corpo permaneceria como no dia da morte. Ao se destruir o corpo, o espírito não poderia continuar sua atividade de bruxaria.
As bruxas também tinham o poder de ressuscitar os mortos e de capturar os espírito em retirada, que era transformado em fantasma, capaz de atormentar os parentes do falecido. Havia também uma crença bastante difundida na África ocidental o isithfuntela (conhecido por nomes diferentes por diversos povos), isto é, o corpo desenterrado de uma pessoa escravizada pelas bruxas para realizar as suas vontades. Dizia-se que a bruxa cortava a língua da pessoa e enfiava um pino através do cérebro da criatura para que se parecesse com um corpo reavivado. Esse isithfuntela, da mesma forma, atacava as pessoas pelo hipnotismo e enfiavam um pino em suas cabeças.
Velluti concluiu que os africanos compartilhavam a crença com os europeus sobre a existência de uma classe de pessoas que podiam desafiar a morte e exercer uma influência maligna a partir do túmulo. Como os vampiros europeus, os vampiros africanos eram muitas vezes pessoas que morreram desafiando as normas da comunidade ou pelo suicídio. Ao contrário dos vampiros literários, os vampiros africanos eram tão-somente pessoas comuns, como os vampiros da Europa oriental. Velluti especulou que as crenças africanas nas bruxas e na bruxaria talvez tenham se espalhado pelo resto do mundo, embora os antropólogos e os etnólogos não tenham encontrado essas crenças senão no século XIX. Embora perfeitamente possível, pesquisas adicionais e comparações com as provas para teorias alternativas, tais como as propostas por Devendra P. Varma para a origem asiática das crenças em vampiros precisavam ser completadas antes que se chegue a um consenso.
Babilônia vamp; Assíria
Os escritos da antiga Mesopotâmia (as terras entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, hoje Iraque) foram descobertos e traduzidos durante o século XIX. Indicavam o desenvolvimento de uma mitologia elaborada e um universo habitado por um legião de divindades de maior ou menor expressão. Desse vasto panteão dedicado aos deuses, o equivalente mais próximo do vampiro na antiga Mesopotâmia foram os sete espíritos malignos descritos num poema citado por R. Campbell Thompson, que começa com a linha, “Sete eles são! Sete eles são!“.
Espíritos que diminuem o céu e a terra,
Montague Summers sugeriu que os vampiros tivessem um lugar proeminente na mitologia da Mesopotâmia, além das crenças nos sete espíritos. Mencionou, em particular, o ekimmu, o espírito de uma pessoa não-sepultada. Baseou seu caso no exame da literatura concernente ao Netherworld (Mundo Inferior), a casa dos mortos. O Netherworld era retratado como um local um tanto lúgubre. Todavia, a vida de um indivíduo poderia ser melhorada consideravelmente se ao fim de sua existência terrena recebesse um sepultamento adequado e simples que incluísse o cuidado afetuoso com o cadáver. Ao final da lâmina 12 do famoso épico Gilgamesh (ou Gilgamish), havia uma relação dos vários graus de conforto para os mortos. Terminava com várias parelhas de versos relativos ao estado da pessoa que morreu só e sem sepultamento, que Summers citou como sendo:
O homem cujo corpo jaz no deserto
O verso-chave nessa passagem é “Seu espírito não jaz na terra”, que Summers interpretou dizendo que os espíritos dos que morreram sós (isto é, ekimmu) não poderiam entrar para o Netherworld e assim eram condenados a vagar pela Terra. Ligou, então, essa passagem a outras relativas ao exorcismo de fantasmas e citou em detalhe vários textos que enumeravam os diversos fantasmas que tinham sido vistos. Todavia, os fantasmas eram variados, como diz um dos textos:
O espírito maligno,
Parece que Summers confundiu a questão dos que retornam após a morte e que poderiam se tornar em vampiros com os fantasmas de mortos que simplesmente voltariam para assombrar o mundo dos vivos. Os fantasmas eram simplesmente incorpóreos – não comiam nem bebiam – ao passo que os mortos do submundo tinham uma forma de existência corporal e se deleitavam com alguns prazeres. A fonte dessa confusão foi a tradução inadequada das últimas partes do épico Gilgamesh. O verso “O espírito não jaz na terra” foi originalmente traduzido de maneira a deixar aberta a possibilidade de os mortos vagarem pelo mundo dos vivos. Todavia, traduções mais recentes e uma pesquisa no contexto dos dois últimos versos do épico Gilgamesh deixam claro que os mortos que morreram no deserto sem cuidados (oekimmu) vagaram sem descanso não na Terra, mas através de Netherworld. A tradução de David Ferry, por exemplo, proporcionou a seguinte interpretação.
E ele, cujo o cadáver foi atirado sem sepultura?
A idéia de que vampiros existissem de fato na Mesopotâmia, não era tão óbvia quanto nos indica Summers. Todavia, Summers não deve ser castigado em demasia pelo seu erro, porque mesmo o eminente estudiosa E.A.Wallis Budge cometeu erro semelhante em seu breve comentário sobra a lâmina 12, em 1920: “Os últimos versos da lâmina parecem dizer que o espírito do homem não-enterrado repousa igualmente na Terra e que o espírito do homem sem amigos vaga pelas ruas comendo restos de comida, despejadas das panelas.”. Todavia, nem Budge nem E.Campbell Thompson, que Summers cita diretamente, cometeram o erro de empurrar os textos na direção da interpretação de vampirismo.
O sangue que liberta – Como se percebe, o sangue é um elemento essencial para o vampirismo, pois, segundo a crença, é desse líquido que os vampiros se alimentam.
Essa é a poderosa mensagem que o evangelho deixou para igreja: “para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (1Jo 3.8). Tudo que busca levar o homem ao sacrifício macabro, à magia, às ilusões satânicas, é contrário aos princípios da Palavra de Deus. O homem busca destruir a si próprio com os efeitos da ação dos demônios, os quais podemos considerar os “verdadeiros vampiros” do mundo espiritual. Estejamos sempre alerta!