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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Incubus e sucubus




A palavra incubus vem do latim e significa “aquele que está acima”. A palavrasuccubus também é latina e significa “aquele que está embaixo”. Os incubieram considerados demônios que infestavam as mulheres, enquanto que ossuccubi corrompiam os homens.
Vale notar a intervenção patriarcal em tais significados.
A crença na possibilidade da relação sexual entre um ser espiritual e um homem ou mulher mortais é muito antiga e conhecida no mundo todo.
Na mitologia grega, tais amores estranhos geralmente eram chamados de semideuses. Com a chegada do Cristianismo, porém, o assunto acabou ganhando um aspecto muito mais sombrio, especialmente pelo fato de a Igreja Católica dar tanta ênfase ao pecado cometido pelos mortais e às suas punições. O incubus e o succubus eram ambos considerados demônios, então.

Muitos sacerdotes discutiam sobre a natureza dos incubi e dos succubi e do pecado envolvido em um possível acasalamento com eles. Muitos afirmavam que o demônio (muitas vezes chamado de assexuado) ora se transformava em um, ora em outro, para assolar tanto homens quanto mulheres.
De fato, o argumento utilizado por sacerdotes cristãos era o de que o demônio era muito perspicaz e depravado sexualmente, e que desta forma poderia receber o sêmen de um homem (agindo como um succubus) e, na mesma noite, transmití-lo a uma mulher (agindo como incubus).
No entanto, outros sacerdotes diziam que era impossível a geração de frutos a partir dessas uniões, e declaravam que seu único propósito era o de fazer homens e mulheres desfrutarem do sexo, para sua condenação.
Havia também a teoria de que o demônio poderia sim, gerar filhos, e a própria história do “anticristo” é a de que ele teria sido gerado por um demõnio com uma bruxa. O filme ‘O Bebê de Rosemary’ é um bom exemplo contemporâneo desta afirmação.

A ideia da amante do demônio chamou a atenção de muitos escritores, um dos quais, Joris-Karl Huysmans, tratou-o com um discernimento mais amplo do que a maioria, em sua brilhante a assustadora visão, ‘La-Bas’. Huysmans começou nesse livro a dar uma figura do satanismo praticado na cidade de Paris de seus dias, na década de 1890. A maior parte do que ele escreve é baseada em fatos.
Seu herói é seduzido e acaba tendo um caso amoroso com uma jovem mulher casada, que é uma satanista secreta. Ela se vangloria, diante dele, de um estranho poder que ela possui. Se existe um homem que ela deseja, tudo o que ela tem que fazer é pensar nele fixamente antes de dormir, para conseguir desfrutar da relação sexual com ele em seus sonhos.
Segunda ela, esse poder foi-lhe dado pelo Mestre Satanista, um padre destituído. Mais tarde, ela leva seu amante a uma Missa Negra realizada pelo ex-padre mas, enojado, ele se prepara da má influência dela.
O que é interessante neste relato de copulação com os incubi é que ele ecoa uma outra explicação muito mais antiga, e parece ser improvável que Huysmans soubesse dos fatos, já que ela vem da Inglaterra.

Na antiga peça de Thomas Middleton, The Witch, da qual Skakespeare cita a canção “Black Spirits”, usada em ‘Macbeth’, uma das bruxas é forçada a dizer:
Que homem jovem podemos desejar nos dar prazer,
Mas de quem desfrutamos em um incubus?
A maior parte da doutrina das bruxas de Middleton foi tirada do livro ‘Discoverie Of Witchcraft’, de Reginald Scot, no qual ele descreve os efeitos dos ungüentos das bruxas:
“Dessa forma em uma noite de luar elas parecem ser levadas pelos ares, em festa, cantos, danças, beijos, carícias e outros atos de relação sexual, com jovens que elas tanto desejam e amam”.


Não há menção do ungüento das bruxas no ‘La-Bas’, mas a possibilidade dessas experiências por meio da pura auto-sugestão não parece de forma alguma difícil demais de ser feita. Algumas bruxas americanas fazem uso de um ungüento chamado toloachi e dizem que as mulheres que o usam “não têm necessidade de homens”. Sua composição é secreta e aparentemente alucinógena, mas um ingrediente principal é a Datura Tatula, uma planta parente do estramônio.
Esse específico tipo de alucinógeno, ou experiência em sonho, parece ser a verdadeira base de todas as histórias sobre os incubi e os succubi, sem precisar de nenhum recurso de diabos ou demônios.

O tema da relação sexual com o demônio, ou com uma amante do demônio, geralmente acontece nas confissões extorquidas das bruxas e lidas durante seus julgamentos em tempos antigos. É claro que muitas das “confissões” eram forçadas, e em muitos casos as pessoas eram torturadas para confessar aquilo que seus acusadores exigiam.
Em muitos dos antigos relatos de relações sexuais entre os incubi e ossuccubi e os seres humanos, a ênfase é colocada no intenso prazer advindo desss abraços. Depois de 1470, porém, os relatos compilados por caçadores de bruxas começaram a mudar sua atitude e história horríveis e nojentas passaram a ser contadas, sobre como a relação com o demônio era repulsiva e agonizante.

Assim, exigia-se que as bruxas acusadas sob tortura concordassem em afirmar que todos os aspectos sexuais eram repulsivos, fazendo com que as imaginações causadas pelas idéias de um sexo afrodisíaco não pudessem jamais acontecer.
Os autores do ‘Malleus Malleficarum’ estavam interessados nos detalhes de tais relações sexuais, é claro. Esse livro foi publicado pela primeira vez em 1486 e durante muitos anos foi o manual oficial da perseguição das bruxas. Seus autores sacerdotais nos dão uma descrição menos desagradável de tais copulações, o que mostra a possível natureza auto-sugestiva de tais relatos.
Eles dizem que em todos os casos dos quais eles tiveram conhecimento, o demõnio sempre apareceu de forma visível a uma bruxa. “Mas com relação a qualquer espectador, as próprias bruxas sempre foram vistas deitadas de costas nos campos ou nas florestas, nuas até o umbigo, e parece estar claro a partir da disposição do tronco e dos demais membros que fazem parte do ato venéreo e do orgasmo, assim como também da agitação de suas pernas e das coxas, que, embora totalmente invisível aos espectadores, elas estavam copulando com os demônios incubi, apesar de que, às vezes, isso fosse raro, mas no final do ato um vapor muito escuro, com a altura aproximada de um homem, aparecia suspenso no ar levantando-se do corpo da bruxa”.

Considerando-se a atmosfera da Idade Média, quando o prazer sexual era equacionado com o pecado e a ignorância, a superstição e a regressão, controlando as mentes das pessoas, cenas como essas eram totalmente compreensíveis sem a intervenção de quaisquer “demônios”, exceto aqueles que existiam nas mentes dos participantes, tanto das mulheres como dos “espectadores” escondidos.
Relatos das relações de homens com os succubi são menos freqüentes e, quando aconteciam, muitas vezes seguiam padrões das histórias dos incubi. Osuccubus toma a forma de uma linda mulher, mas sua vagina é fria como gelo e, às vezes, seu amante vê suas pernas terminando em uma forma de patas partidas.

Mais uma vez, os relatos mais antigos dos succubi os apresentam como demônias bonitas e apaixonadamente atraentes, que apareciam para sacerdotes ou eremitas sagrados com o objetivo de tentá-los – uma aventura que na maioria das vezes era bem-sucedida.
Os relatos do corpo frio como o gelo do succubus parecem ser meramente imitados daqueles contos semelhantes dos incubi, pois a maioria das histórias dos succubi representa-os como sendo diabolicamente sedutores e atraentes, tomando a forma de cortesãs de prostitutas para tentarem os homens. Os relatos nunca falavam do momento da chegada desses demônios porque as pessoas só se davam conta de sua presença quando o ato sexual já estava em andamento.


O Lamiae e o Empusae da lenda pagã eram seres parecidos, e a origem da maioria dessas histórias parece estar presente nos sonhos eróticos que vêm para os homens à noite sem vontade consciente. Em sua maior parte, esses sonhos são prazerosos, mas se sentimentos de culpa e o terror do pecado faziam-se presentes, os fantasmas assumiam uma forma mais sombria, e o sonhador entrava nos reinos dos pesadelos.
Ao analisarmos todos esses fatos, o que podemos dizer é que aquela era uma época autoritária, de poderio máximo da Igreja, onde pecadores eram severamente punidos e humilhados. Assim, sentir desejo sexual ou mesmo ter orgasmos espontâneos durante os sonhos era considerado repulsivo na época. Desta forma, alegar que um ser do demônio tenha lhe visitado à noite era muito mais digno de compaixão que de condenação.
Da mesma forma, relatos de sacerdotes cristãos que se diziam tentados por belas mulheres, chamadas de demônios, ao nosso ver nada mais eram do que uma maneira de tentar safar-se da situação. Era muita mais fácil dizer que o demônio tinha atacado à noite do que dizer “uma mulher entrou aqui, fez sexo comigo e eu gostei”. Eles não podiam dizer isso e acabou tornando-se um pacto silencioso a crença em tais seres diabólicos.

Torna-se clara tal afirmação ao analisarmos alguns relatos da época, especialmente marcados pelo teor de uma sociedade patriarcal. O incubus, demônio masculino, tomava as mulheres porque elas eram bruxas, porque elas iam às florestas… Os succubi, por sua vez, pegavam o homem desprevinido, puro e inocente, e lhe tentavam. Naquela época, uma visão como essa tinha muito crédito, mas hoje em dia é engraçado e até absurdo ainda encontrarmos pessoas que defendam tais teses.

Incubi e succubi tornam-se, então, meras desculpas para justificar o comportamento humano natural de sentir prazer durante o ato sexual e de desejar outras pessoas, mesmo enquanto estamos dormindo, em sonhos. Tornam-se um bode expiatório da Igreja para condenar todos aqueles que possuem tais sentimentos, condenando-os como pecadores e acusando-os de manter relações com o próprio demônio.
Tornam-se uma desculpa de sacerdotes cristãos que desejavam outras mulheres mas não podiam, devido ao celibato. Tornam-se uma desculpa para justificar uma mulher grávida sem ao menos ser casada, especialmente se esta mulher fosse filha de alguém importante na época e que temia perder seu status social. Tornam-se desculpas para justificar um filho que não fosse parecido com o marido da mulher (transferência de sêmen através de tais seres?).

Enfim, as utilidades dos incubi e succubi eram diversas na época e até hoje tais crenças ficam incorporadas às mentes de algumas pessoas, relacionando sonhos sexuais a presença de espíritos ou mesmo em filmes aparentemente inconscientes como
‘O Bebê de Rosemary’.

Quando pensamos em crenças medievais, pensamos que se tratam de algo muito antigo e ultrapassado. Mero engano. Tais crenças ainda estão presentes em nossa sociedade, devido ao preconceito e à velha história de que “as pessoas não gostam de ler”. Apenas estudando, conhecendo e vivendo, aprenderemos.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A música de trás pra frente – Mundo



Lenda


Esta surgiu em meados dos anos 80 embora tenha tido base em outras semelhantes que transcorreram por todos os anos 60 e 70 em outros países e acabou por servir de referência para filmes que utilizaram a história , a versão que ouví no início da década de 80 dizia que a banda criadora do Heavy Metal Rock o Led Zeppelin havia deixado uma oração satânica inserida dentro da música “Starway to heaven” mas que a úinca forma de se ouvir a tal oração era tocando a música de trás pra frente…este expediente foi também utilizado para criticar músicas da banda Black Sabath e até do cantor Alice Cooper nos EUA e Inglaterra contudo nunca teve tanta repecursão como no Brasil com essa música do Led, bem o que aconteceu é que não apenas milhares de religiosos gravaram a música em fitas cassetes e depois inverteram-nas para ouvir a tal oração ( e milhares juram até hoje que a ouviram mas não ousam repeti-la) como chegou até a ser mencionada na versão brasileira da série “Batman – A volta do cavaleiro das trevas”


http://www.youtube.com/watch?v=8BZ57-qJTPA

Anomalia de 15 gigawatts de potência em Canneto di Caronia






Um fenômeno aparentemente incomum começou a ocorrer em Canneto di Caronia, Sicília, Itália. Incêndios misteriosos de eletrodomésticos, fiação elétrica, móveis, roupas, canos de água, carros, etc…

Além disso foi relatado que telefones celulares passaram a apresentar anomalias, como parar de funcionar, ligar sozinho, apagar e acender a tela. Alarmes de carros disparando sem motivo aparente, dentre outras ocorrências com aparelhos eletrônicos.

A energia elétrica na vila foi cortada, mas isso não fez com que os fenômenos parassem. Foi relatado até que um cabo elétrico não conectado à rede pegou fogo.

O problema se tornou tão grave que a pequena vila teve de ser evacuada. As autoridades da Sicília então chamaram todo tipo de especialistas, tais como bombeiros, engenheiros elétrico, físicos, militares e até mesmo cientistas da NASA.

Esses profisssionais receberam uma ordem do governo siciliano: ‘acabar com os rumores de “forças sobrenaturais”. Porém as pretensões do governo foram por água abaixo, pois essa equipe internacional de cientistas foi incapaz de oferecer uma conclusão lógica para os fenômenos.

Várias hipóteses foram descartadas, incluindo incêndio criminoso, picos de tensão e até “obra do demônio”, como sugerido pelo exorcista chefe do vaticano, Padre Gabriele Amorth.

O relatório final da pesquisa, publicado pelo Departamento de Proteção Civil, atesta que as estranhas chamas foram causadas por – “emissões eletromagnéticas de alta potência que não foram causadas pelo homem, e alcançaram uma potência entre 12 e 15 gigawatts”

O coordenador do relatório, Francesco Mantegna Venerando, explicou:

“Nós não estamos dizendo que homenzinhos verdes de Marte começaram o fogo, mas que forças não naturais capazes de criar uma enorme quantidade de energia eletromagnética foram às responsáveis.”


A Ciência, até hoje, não consegue explicar o que aconteceu naquele ano na vila italiana. Sem uma explicação lógica para os fenômenos, a hipótese de alienígenas ou algum fenômeno paranormal ganhou força após o ocorrido.

O mais hilário de tudo isso é que, no final das contas, as autoridades voltaram atrás e disseram que descobriram o problema: “VAZAMENTO DE GÁS”. Tudo que ocorre no mundo de estranho…. ou é vazamento de gás ou um míssil que falhou ou um meteoro que explodiu na atmosfera… parece que perderam a criatividade para inventar desculpas.

Buracos Gigantes surgem pelo Mundo



Começou na Guatemala. Uma cratera de 20 metros de diâmetro e 30 metros de profundidade apareceu no meio de uma cidade. E então os cientistas disseram tratar-se do fruto da erosão da superfície.



Posteriormente, buracos começaram a aparecer dentro das residências dos moradores da Guatemala. Novamente, erosão.




Então apareceram aqui no Brasil, no Chile, na Venezuela, no norte da Itália e mais recentemente, nos EUA (foto acima)… e novamente, erosão. Tudo fruto da Erosão. Só que os internautas mais desconfiados não deram muita atenção para o que os cientistas andavam dizendo e começaram a procurar pelo mundo o ditos “sinkholes”. Resultado: centenas desses buracos apareceram em diversas regiões do mundo nos últimos dois anos. Seria erosão ou a Terra está passando por um fenômeno que não conhecemos? O mistério permanece…

Relâmpagos Globulares






Você provavelmente já viu um relâmpago durante uma tempestade, não? Eles são rápidos e geralmente tem sempre o mesmo comportamento. No entanto, existe um fenômeno que envolve os relâmpagos que ninguém sabe explicar. Esse mistério é chamado de “Relâmpagos Globulares”.

Relâmpagos globulares, ou raios-bola (ball lightning), são esferas luminosas que aparecem geralmente durante tempestades, possuem comportamento imprevisto e desafiam o Conhecimento Estabelecido há muitos anos. Não, não, não se trata de um Kamehameha, Hadouken ou um Fuuton Rasengan Shuriken mas é algo parecido. Até as últimas décadas do século XX, eles eram considerados uma ilusão de ótica, fraude, ou erros de interpretação das testemunhas.

O crescente número de relatos, contudo, mobilizou considerável volume de recursos e pessoas dispostas a tratá-lo com seriedade. Como é natural, a dificuldade em obter explicações consistentes dentro do paradigma mantém viva a resistência em admitir sua efetividade, de modo que a realidade concreta de muitos dos eventos continua sendo motivo de questionamento na comunidade científica.

Teoricamente, o relâmpago globular não poderia existir. Ele vai contra algumas leis da física que conhecemos e isso deixa muitas pessoas irritadas.

Existem inúmeros relatos de testemunhas oculares do fenômeno, desde muitos séculos. Segundo aqueles que já o viram, o relâmpago globular é um espetáculo apavorante:

A bola luminosa aparece de repente, avança para a pessoa emitindo um forte ruído, pode às vezes queima-la, danificar objetos, e não raro desaparece após violenta explosão.

Diana de Poitiers (amante de Henrique II, da França), por exemplo, teria sido queimada por uma chama que correu em volta de seu quarto, em sua noite de núpcias em 1557.

Em 1596, segundo um relato, algo alarmante aconteceu enquanto o Dr. Rogers pregava seu primeiro sermão na Catedral de Wells:
“Em seu sermão, de acordo com um texto que escolhera, e não tendo feito oração, ele começou a discutir os espíritos e suas propriedades; momentos depois, pela janela oeste da igreja entrou uma coisa escura, do tamanho de uma bola de futebol, que seguiu pela parede do lado do púlpito; e, de repente, ela como que se partiu, mas com não menos estrondo e terror do que cem canhões houvessem sido disparados ao mesmo tempo; e com isto caiu uma tempestade extremamente violenta, com relâmpagos e trovões, como se a igreja estivesse cheia de fogo.”
Muito impressionante, sem dúvida, mas a despeito de todas essas histórias os cientistas que posteriormente se ocuparam do fenômeno continuaram a encará-lo como um enigma: ninguém conseguia decidir-se sobre se o relâmpago globular existia ou não. É bem verdade que não houve nenhum problema antes que a “era científica” trouxesse novas descobertas sobre a natureza da eletricidade: as pessoas contentavam-se em admitir que o relâmpago em forma de bola, como o trovão ou a chuva torrencial, era apenas mais uma manifestação do universo imprevisível e não poucas vezes hostil.

Já no século XIX, porém, os que estudavam a eletricidade não conseguiam conciliar seus conhecimentos com a idéia de que algo como um relâmpago pudesse existir em forma de bola, completas em si mesma. Nos laboratórios de pesquisas, eram geralmente tratadas com desdém notícias como esta, de 1892:

“… a família estava na casa, com as portas e janelas abertas, quando uma bola luminosa pareceu saltar do fio, passou pela porta aberta e uma janela, seguiu seu curso por algumas varas através do espaço aberto por trás da casa. Um menino que estava na sala agarrou o polegar gritando: “Estou ferido”, e o Sr. Hewett sentiu, durante algum tempo, uma sensação no braço esquerdo. Uma menina pegou seu xale e saíu correndo da casa para perseguir a bola. Disse que a persegiu durante certa distância, enquanto ela se afastava saltitando, até que pareceu dissipar-se no ar sem nenhuma explosão…“

Em tempos mais recentes muitos cientistas chegaram a admitir que, afinal de contas, os relâmpagos em forma de bola talvez existam. Isto se deve, de um lado, ao desenvolvimento dos conhecimentos de meteorologia e de física do plasma, permitindo criar um quadro dentro do qual se pode examinar e principiar a compreender o problema, e, de outro lado, ao fato de que não tem diminuído o número de relatos de testemunhas oculares. Houve, por exemplo, uma extraordinária manifestação do fenômeno na pequena estação balneária escocesa de Crail, em agosto de 1966.
Na tarde em questão, a Sra. Elizabeth Radcliffe voltava para casa, andando por um caminho de concreto perto da praia:

“Ergui os olhos e vi o que julguei ser uma espécie de luz e, quase no mesmo instante, ela se transformou numa bola, de tamanho mais ou menos entre uma bola de tênis e uma bola de futebol. Cruzou o caminho e mudou ligeiramente de cor, ficando como a do chão. Depois, passou sobre a grama e ficou esverdeada e, logo, com grande rapidez, desapareceu na direção do café, onde explodiu“

Dentro do café, encontrava-se a Sra. Evelyn Murdoch, que cozinhava na ocasião para os fregueses. Conta ela:

“O café estava cheio e tudo estava normal. De súbito, houve um tumulto medonho: sons horríveis de coisas estalando, aumentado o tempo todo. Olhei pela janela da cozinha e vi pessoas correndo da praia, gritando, berrando e o barulho ficou mais forte. Repentinamente, um estalo violento. Pareceu que abalava toda a casa e toda o cozinha se iluminou com uma luz ofuscante. Nunca vi uma coisa dessas em toda minha vida… Os fregueses correram para a rua e um homem com uma perna de pau, que ocupava geralmente uma mesa junto ao balcão, correu junto com o resto. Nunca vi gente fugindo com tanta rapidez em toda minha vida.“

Mais tarde, a Sra. Murdoch descobriu que a grossa coifa de ferro fundido que ficava em cima do grande fogão do café se partira de um lado a outro. A filha dela, Sra. Jean Meldrum, encontrava-se em visita ao café quando a bola de fogo caiu. Deixara seu bebê no carrinho do lado de fora e, logo que o estranho barulho aumentou, correu para ir buscá-lo. Este o momento em que viu a bola de fogo:

“Era de um alaranjado luminoso no centro e branco puro em toda a volta e rolou pela parede do café. Foi até a janela e quando me levantei para ver o que era aquilo, a coisa saiu pela janela, bateu no meu peito e simplesmente desapareceu.“

Num estacionamento próximo de trailers, a Sra. Kitty Cox saíra para passear com seus dois cães. Diz ela:

“De repente, houve aquele ensurdecedor estampido de trovão e, então, diretamente à nossa frente, ouvi gritos e vi crianças correndo e depois aquela bola sibilante apareceu diante de mim, arrastando o que parecia uma fita de cobre, de alguns centímetros. Meus cães entraram em pânico e eu fiquei olhando, enquanto ela passava com grande rapidez, sibilando e zumbindo, e se encaminhou para o mar.“

Dos EUA vem a extraordinária história de Clara Greenlee e seu marido, que viram uma bola de fogo vermelho-alaranjada atravessar a parede do quintal concretado de sua casa em Crystal River, Flórida. Do tamanho de uma bola de basquetebol, ela rolou pelo chão; a Sra. Greenlee bateu nela com o mata-mosca, que por acaso tinha na mão. A bola explodiu com o som de tiro de espingarda. “isso deve ter matado a mosca”, disse a Sra. Riggs, vizinha de Clara Greenlee.
No Camerum, África, em 1960, a Sra Joyce Casey dirigia-se para a cozinha, certa noite, quando “uma coisa parecida com um farol de carro” correu pelo corredor em sua direção. Aproximou-se dela, virou, entrou no banheiro e desapareceu pelo vaso.
Um dos mais detalhados registros feitos por um cientista é o do Professor R. C. Jennison, dos Laboratórios de Eletrônica da Universidade de Kent, que presenciou um aparecimento em circunstâncias inusitadas e alarmantes. Foi em março de 1963. Conforme escreveu ele na revista Nature, encontrava-se a bordo de um avião da Eastern Airlines, num vôo entre Nova York e Washington, sentado em uma das poltronas da frente, quando a aeronave se viu colhida por uma violenta tempestade elétrica. O avião “foi envolvido por uma súbita, ofuscante e aterradora descarga elétrica” e, alguns segundos depois, uma esfera incandescente, de uns vinte centímetros de diâmetro, emergiu da cabine do piloto e veio descendo pelo corredor, aproximadamente a meio metro de minha poltrona, mantendo a mesma altura e o mesmo curso dentro do campo de observação”. Um aspecto desse aparecimento lança dúvida sobre uma teoria largamente aceita, a de que o relâmpago globular seria apenas uma ilusão de óptica, uma “imagem residual” ou persistente deixada na retina pelo relâmpago comum. Isso porque o Professor Jennison informou também que a bola foi vista por outra pessoa além dele, uma “apavorada aeromoça que estava sentada, com o cinto apertado, no lado oposto e mais para a parte traseira do avião. Ela viu a esfera continuar pelo corredor, até desaparecer finalmente na direção do toalete.”


Os relâmpagos globulares também já foram fotografados, embora alguns cientistas desconfiam desse elemento como prova documental, acreditando que é fácil confundir um fenômeno luminoso com outro. Mas houve alguém que não só conseguiu instantâneos (imagens fixas), como ainda um filme de 16 mm do que pode ter sido perfeitamente um relâmpago globular. Trata-se do Professor James Tuck, nascido na Inglaterra e hoje naturalizado norte-americano. Ao longo de uma brilhante carreira científica, trabalhou como conselheiro-chefe para assuntos científicos de Lorde Cherwell, colega de gabinete de Sir Winston Churchill, e mais tarde se incorporou ao Projeto Manhattan, em Los Álamos, que produziu a bomba atômica. Tuck ainda reside em Los Álamos e foi lá que ele passou a estudar em laboratório o relâmpago globular, algo que muitos pesquisadores antes dele haviam tentado em vão.

Ouvira ele dizer que o relâmpago globular aparecia de vez em quando em submarinos como resultado de manipulação incorreta da aparelhagem e, às vezes, queimava as pernas dos tripulantes inábeis. Foram frustradas suas tentativas de estudar o fenômeno a bordo de submarinos, mas descobriu que, ali mesmo em Los Álamos, havia uma bateria de submarino de dois milhões de dólares, instalada para outro programa de pesquisas, mas naquele momento ociosa. Obteve permissão para trabalhar com ela e assim iniciou uma série de experimentos “clandestinos”, com Tuck e seus colegas trabalhando no projeto durante a hora do almoço ou fora do expediente normal. Embora produzissem descargas elétricas muito fortes com a bateria, nem ele nem seus colegas conseguiram gerar coisa alguma parecida com um relâmpago globular.

Passando-se os meses, viram-se pressionados para pôr fim aos testes, a fim de que o edifício onde trabalhava com a bateria pudesse ser desocupado e demolido, abrindo espaço para outro programa de pesquisa. De repente, não houve mais tempo. Do lado de fora, os ‘bulldozers’ já esperavam para iniciar a demolição. Os cientistas haviam experimentado quase tudo em que podiam pensar, sem sucesso. Numa final e desesperada tentativa de atingir seu objetivo, resolveram adicionar alguma coisa à atmosfera em torno do comutador. Confeccionaram então uma pequena caixa de celofane em torno do comutador e a encheram de metano em baixa concentração. Achavam que a quantidade de gás, por bastante pequena, não era inflamável – mas apesar disso, tiveram sorte porque estavam agachados atrás de sacos de areia quando o comutador foi acionado. Subiu uma grande labareda e ouviu-se um formidável estrondo. Mais tarde, todos eles se lembravam de como o telhado do edifício voou pelos ares. Assim findou a experiência, mas só depois que mandaram revelar o filme, tirado por duas câmaras colocadas em ângulos diferentes, é que descobriram o que havia acontecido.
Em perto de cem imagens aparecia uma bola de luz de cerca de 10 cm de diâmetro. O Professor Tuck tem certeza de que não se trata de defeito do filme ou de falha no processo de revelação. Mas também não afirma nada, salvo que pode ser algum fenômeno relacionado com o relâmpago globular. No momento, ele tenta classificar as características do fenômeno e já isolou vários fatores potencialmente importantes. Entre eles, que ele geralmente:

ocorre após um relâmpago comum;
a bola tem, em média, 15 cm de raio;
apresenta em geral uma coloração de amarelo para vermelho;
não é excessivamente quente e costuma produzir um som sibilante.
Com base nessas características, talvez venha a surgir uma teoria aceitável para a maioria dos cientistas. Tuck inclina-se para uma reação química como origem do fenômeno, mas o fato é que a literatura científica transborda de outras teorias, desde “”meteoritos de antimatéria” a variações do tema da ilusão de óptica. Atualmente, a despeito do fato de se conhecer um número crescente de características, com base em relatos de testemunhas dignas de crédito, quase nada se sabe sobre o relâmpago globular, embora os homens de ciência agora se sintam mais confiantes de que um dia poderão explicá-lo. Ainda no campo científico, o pesquisador Jacques Bergier informou na década de 1970 sobre as bola de fogo que:

“o professor Kapitza reproduziu-a em seu laboratório e tirou belas fotos. A bola de fogo é um plasmoide, isto é, matéria ionizada, eletricamente carregada, mantida coesa até o presente por forças desconhecidas. Só que a bola de fogo tem uma existência máxima de 5 segundos e não ultrapassa 25 centímetros. (…) a bola de fogo é aliada a trovoadas, e é provavelmente produzida pela faísca comum. (…) Existem observações de bolas de fogo caindo na água. Uma dessas observações, na qual se pode medir com um termômetro, a elevação da temperatura de uma sentelha de água onde a bola caiu serviu depois de base para as estimativas de energia.”


Entretanto, como já pudemos constatar existem relatos de relâmpagos globulares maiores e de duração bem mais longa que as descritas por Jacques Bergier. A progressiva aceitação do relâmpago globular como fenômeno verdadeiro é um fato que se tem repetido constantemente na história da ciência quando esta se defronta com os mistérios. Hoje, é com espanto que nos lembramos de que a existência dos meteoritos era outrora peremptoriamente negada, tendo sido objeto de veemente discussão na Academia de Ciências da França. Os sábios simplesmente não podiam admitir que caíssem pedras do céu, embora estivessem familiarizados com o aparecimento de meteoros e conhecessem as estranhas “pedras de raio” que haviam caído na França, não encontravam meio de estabelecer uma ligação entre os dois fenômenos, estabelecer uma ligação entre os dois fenômenos, primeiro porque não existia um registro organizado de observações, e segundo porque não havia uma teoria científica que os enquadrasse.

Foi necessário que o conceituado físico Ernst Chladni postulasse a existência dos meteoritos para que os cientistas os levassem a sério e passassem a observá-los devidamente. À adoção dessa nova atitude não tardou a seguir-se a confirmação de que realmente os meteoritos caíam do céu.

Ressuscitação de uma criança





A revista “Planeta” publicou em março de 1978 uma reportagem do jornalista francês Robert Grainville que participou no Daomé (África) de um dos mais impressionantes rituais de iniciação da Magia Negra. Diante dos seus olhos, uma moça que estava clinicamente morta há sete dias foi ressuscitada pelos sacerdotes do orixá Sapata, o deus da terra e da varíola. O relato do jornalista é demonstrado a seguir:

"Um grito de dor, após o ritual em homenagem ao orixá Sapata.
A moça, que estava clinicamente morta, volta à vida.
Marcando o ponto culminante da festa da ressurreição, uma das cerimônias mais importantes entre os f fons do Daomé.

Um povoado africano, em meio à densa floresta tropical do Daomé. As casas circundam um espaço vazio, espécie de praça central. Tudo é ainda silêncio, e ninguém permanece na praça. Mas o dia de hoje não é como os outros.

De repente, do interior de uma das casas maiores, uma espécie de convento, ouvem se gritos lancinantes de mulheres. Como que despertados por esses gritos, os atabaques começam a tocar.
É preciso esperar. Eu, europeu, e os demais habitantes não iniciados temos que aguardar o término da cerimônia de adoração do orixá, feita no interior do convento, e assistida apenas pelos sacerdotes e sacerdotisas. Logo após, no meio da praça, todos assistiremos à demonstração do poder de Sapata (deus da terra e da varíola, correspondente a Omulu e Abaluaé nos cultos afrobrasileiros).

Sapata vai ressuscitar uma jovem, clinicamente morta há sete dias.
Chegar até este povoado, e conseguir autorização para presenciar e fotografar a cerimônia, custou me meses de trabalho e dedicação. Estou aqui graças à bondade do chefe do povoado de Aliada, que é também o líder de todos os rituais religiosos dos fons (a principal etnia do Daomé, que vive ao sul do país). Consegui convencer esse chefe do meu interesse a tudo que concerne ao vodum, a religião dos fons, e ele me convidou a assistir à festa da ressurreição. Entregou me aos cuidados de um de seus filhos, que me explicou cada fase do complexo ritual.

Num instante, os atabaques param de tocar. Cadeiras e bancos são trazidos para a praça central, e os habitantes reúnem se em círculos. Entre eles encontram se os familiares da jovem morta, que trouxeram oferendas a Sapata, a fim de que este traga sua filha de volta de seu reino.

O lento despertar do reino da morte
Os músicos dos atabaques já saíram do convento, e tomaram lugar entre as cadeiras, com seus instrumentos seguros entre as pernas. Recomeçaram a tocar, mantendo o mesmo ritmo, constituindo um estranho e estimulante fundo musical.

Agora são as sacerdotisas que chegam, facilmente reconhecidas pelas inúmeras cicatrizes que ornam sua pele. Com a cabeça raspada, elas se enfeitam com braceletes e colares feitos principalmente de cauris (pequenas conchas, conhecidas no Brasil como búzios e que serviam antigamente de moeda). Além de enfeites, esses objetos têm um importante significado ritualistico. Todas trazem na fronte uma fita ornada com plumas de papagaio: sinal que distingue as sacerdotisas de Sapata. Depois, são os vodum non, feiticeiros, que entram na praça. Em seguida, chega o corpo da jovem morta enrolado num lençol imaculado, carregado por quatro homens. No centro da massa humana reunida, foi deixado um espaço livre sobre o qual ninguém pisa. Nesse espaço o corpo é depositado, e desnudado. A jovem não apresenta nenhuma manifestação de vida. Não respira, não se move. A pele adquiriu uma tonalidade cinza, e apresenta diversas feridas purulentas. Os sacerdotes trazem uma grande cabaça cheia de água, na qual foram mergulhadas diversas plantas.

O canto das mulheres recomeça, monocórdico. Lava se o corpo da jovem com a água da cabaça. Ao mesmo tempo, as sacerdotisas libertam se de seus atributos, e começam a massagear o corpo. O lençol é umedecido, e usado por momentos como sudário.

O trabalho de massagem dura cerca de duas horas, onde se repetem os mesmos gestos e cantos. Algumas pessoas jogam moedas sobre o lençol. Ninguém fala. Pouco a pouco o corpo retoma sua cor normal, negra, mas permanece sempre inerte.

A certo ponto, o silêncio se faz mais profundo. As sacerdotisas se afastam. Chega o lider dos feiticeiros, que se ajoelha ao lado da jovem, inclina se sobre seu ouvido, e grita seu nome com todas as forças. “Ele deve chamá la sete vezes”, diz meu guia e companheiro. E, fora esse grito que se repete, nenhum outro ruído afasta o pesado silêncio. Sete vezes, e nada acontece! Um sobressalto percorre a multidão.

Um oitava vez o nome da jovem é gritado pelo feiticeiro. E, então, ela gemeu! Todos nós somos testemunhas: ela gemeu.

O atabaques e os cantos se desencadeiam: Sapata aceitou que a jovem se torne mais uma de suas sacerdotisas. Imediatamente, a rapariga tem sua cabeça coberta, e é retirada para o interior do convento. Sua iniciação começou, e ela não deverá ver o mundo exterior.

No povoado a festa vai continuar durante todo o dia e toda a noite. Todos vão comer, beber, dançar e rir muito, contagiados pela típica alegria africana, um estado de espírito que tudo arrasta à sua passagem.
O ritual para ressuscitar é apenas uma parte ínfima dos complexos processos de iniciação ao culto de Sapata, que dura pelo menos três anos. Período durante o qual os jovens discípulos são completamente isolados do mundo exterior.

A cerimônia da ressurreição é, de fato, primordial. O chamado ao novo “filho” do orixá é feito pela própria entidade (que se apodera de seu corpo provocando profundos transes mediúnicos), ou decidido pelos familiares ou pelos outros sacerdotes. A idade média de iniciação, tanto para moças como para rapazes, varia de oito a dezesseis anos. Os dois sexos, se bem que em habitações diferentes, seguem mais ou menos os mesmos ritos e etapas iniciáticas.

Desde sua entrada, o jovem discipulo entra num estado de morte aparente, onde cessam todas as suas funções vitais. Durante sete dias, ele vai permanecer no local sem receber nenhuma alimentação, bebida, ou cuidado. Já nesta primeira etapa, ocorre uma seleção natural: alguns, após sete dias, despertam, e outros, não. Estes últimos Sapata não os quer para servi lo neste mundo, e por isso os guarda junto de si.

Três anos, e Sapata tem mais um sacerdote
Após serem cuidados, e postos em boas condições físicas, os jovens escolhidos irão aprender a linguagem secreta dos iniciados, os cantos, danças, as diversas operações mágicas. Serão feitas cicatrizes em seu corpo, principalmente na fronte, costas, ventre e braços. A cada corte que produzirá uma cicatriz, será proferida uma prece, e um pouco de pó à base de plantas carbonizadas será depositado no interior da carne.

Cada uma delas destina se a proteger o iniciado contra a feitiçaria, os inimigos, e também a lhes dar poder e direta ligação com o grande orixá.

Os discípulos deverão também aprender as propriedades de cada planta mágica ou medicinal, propriedades que tanto podem ser boas como maléficas. Os remédios, as poções, amuletos, não mais terão segredos para eles. Entre essas operações, uma das mais respeitadas e temidas é a cultura do vírus da varíola.

Eles conhecerão cada deus animista, cada ser da natureza, e as cerimônias a eles relacionadas. Mais tarde, para os rapazes, após passarem outras temporadas em reclusão, será permitido servir também a outros desses deuses.

Ao término da iniciação, rapazes e moças retomarão sua vida normal, mas estarão sempre à disposição do grande feiticeiro para os rituais. Periodicamente, retornarão aos conventos durante algumas semanas.

Existem muitas coisas para se descobrir nos meios vodum do Daomé. Os fons constituem uma das últimas etnias que conservam de forma cuidadosa e ciumenta suas tradições religiosas. Foram eles, junto a outras raças africanas, que introduziram o culto dos orixás no Brasil e no Haiti, por intermédio da escravidão. Se bem que possa haver charlatanismo em algumas dessas festas, a sinceridade e autenticidade dessas crenças, o perfeito conhecimento das propriedades das plantas, a força mística dos chefes de culto são elementos dignos de serem aprofundados."


Estudiosos acreditam que a moça se encontrava em um estado chamado “Suspensão de vida” – uma técnica bastante incomum, utilizada por algumas tribos africanas e dominada por monges tibetanos, onde todos os órgãos trabalham com pouquíssimo oxigênio e os batimentos do coração acabam sendo reduzidos a quase zero. Entretanto, embora pesquisas já tenha sido realizadas nessa área, os pesquisadores não consegue explicar como uma pessoa consegue dominar o corpo dessa maneira. Há relatos de monges tibetanos que conseguem ficar nessa estado durante 20 a 30 dias, o que significa que não precisam comer e beber. É amigo, quando você pensa que já viu de tudo….

Momo – O Monstro de Missouri





Hora ou outra essa criaturinha nada agradável resolve aparecer no Missouri, EUA. A primeira vez que se ouviu falar do Momo data de julho de 1971. Duas mulheres faziam um piquenique num bosque da cidade de Louisiana, quando viram um “meio-macaco, meio-homem”, que exalava um cheiro terrível. A criatura saiu de um matagal e aproximou-se delas, emitindo um “leve ruído de gargarejo”. As duas mulheres correram dali, se dirigindo ao carro. A criatura comeu os alimentos do piquenique e voltou ao mato. As duas registraram queixa na delegacia daquela cidade, mas só tornaram o fato público em 1972, depois que casos semelhantes foram declarados por outras pessoas.

Naquele ano, 1972, três crianças brincavam quando viram um animal em pé, ao lado de uma árvore. De acordo com as crianças, a criatura possuia de 1,80 a 2,10 metros de altura e possuía uma densa pelagem negra; carregava debaixo do braço um cachorro morto.

Edgar Harrison, pai das três crianças, viu, três dias depois, uma bola de fogo pousar atrás de um colégio, localizado do outro lado de sua rua. Cinco minutos depois, viu outra bola de fogo cruzar o céu, escutando em seguida um grunhido forte, provindo da colina Marzolf – situada na redondeza da escola -, que parecia descer sobre os observadores, embora nada estivesse visível.

Algumas horas depois, Harrison e alguns amigos decidiram verificar do que se tratava, deslocando-se à escola. Ao passarem por um prédio antigo, sentiram um mau-cheiro, embora nada encontrassem.

Por mais duas semanas, várias pessoas disseram ter visto o Momo. Algumas delas ouviram vozes fantasmagóricas. Uma das vozes dizia “afastem-se da floresta” e outra pedia uma xícara de café (de brigam à faminto, esse Momo…)

A criatura recebeu o nome Momo, por conta da abreviação americana de Missouri – Estado onde houve as aparições -; “MO”, e as duas letras iniciais de “monster” – monstro, em português .

O Real “Grande Grimório”




Segundo estudiosos do tema, dentre os livros da literatura mística, O Grande Grimório é um livro de magia negra mais poderoso de todos. Alegam que o mesmo foi escrito em 1522, embora, na verdade essa data é condizente apenas a cópia mais antiga achada do livro e não com a data em que o livro foi escrito. Ele era objeto de uma seita satanista e era transmitido de geração para geração para o seu líder. Hoje o Grande Grimório pode ser encontrando em qualquer livraria especializada e até em .pdf o mesmo é vendido. Porém, o que é relatado é que o Grande Grimório nunca chegou a público. Reza a lenda ( e é bom que reze mesmo) que ele foi capturado pela Igreja no inicio do século 19 e permanece na Biblioteca do Vaticano até hoje, isso porque, após inúmeras tentativas, não foi possível destruí-lo. Ok, mas que Diabos esse livro tem de tão perigoso? Bem, é que o texto tem um propósito sinistro: a convocação de Lúcifer ou Rofocale Lucifuge (o dito governante do Inferno), a fim de fazer um pacto com o ele. Ele também contém toda a hierarquia maior de espíritos infernais. Manuscritos possivelmente escritos entre 1620 ~ 1650, falavam que nem os líderes satanistas tinham coragem de usá-lo pois sabiam que seriam “vencidos”. Em outra palavras, de nada adiantaria invocar o Chefão do Inferno se o resultado seria sempre um preço muito cruel a pagar, pois segundo consta a lenda, Lúcifer é um dos anjos caídos mais inteligentes, talvez o mais, capaz de ludibriar até o mais sábio dos homens. Então que utilidade tinha o Grande Grimório para qualquer um? O livro era tão cobiçado, não pelo máximo que poderia fazer e sim pelo mínimo. Além da convocação de demônios, ele contém um grande número de feitiços, fórmulas e segredos, que por si, são os piores que alguém pode encontrar. Desde controle da mente até invisibilidade, o livro apresentaria uma série de poderes místico, entretanto, todos feitiços e segredos só eram revelados mediante a um grande preço. Enfim, ele causava tanto temor que deve ser por isso que nenhum dos membros da tal seita tentou reivindicá-lo quando a supostamente a Igreja tomou posse do mesmo.

E aí, você teria coragem de lê-lo?

. O estrondo misterioso ouvido pelo mundo





Misteriosos estrondos são ocasionalmente ouvidos no litoral da Carolina do Norte, EUA, muitas vezes poderosos o suficiente para chacoalhar as janelas e portas. Eles não podem ser explicados por tempestades ou qualquer fonte criada pelo homem – a sua fonte é realmente um mistério.

Tais sons não são exclusivos da Carolina do Norte ou mesmo da idade moderna. Pessoas que vivem em Nova York há muito tempo conhecem barulhos semelhantes a esses. No litoral da Bélgica, os sons são conhecidos como “mistpouffers”, ou Arroto do Nevoeiro; no delta do Ganges e Golfo da Bengala, “armas Bansal”; na Itália, como “brontidi”, ou trovão; e pelo povo Harami de Shikoku, no Japão, “yan”, ou furgão.

Para os cientistas, a barulhera também tem nome: desafio interessante.

Uma série de explicações plausíveis existem para esse enigma, incluindo terremotos, explosões de rochas, os vulcões, ventilação explosivas de gases, ondas, tsunamis, meteoros, trovão distante e as chamadas areias em expansão.

Parece que há uma gama de processos da natureza que podem ser responsáveis pelo som.

As testemunhas de ouvido descrevem os sons como canhões expansivos ou queda de pedras que acompanham terremotos. Em 1975, pesquisadores do Serviço Geológico dos EUA conseguiram gravar sinais acústicos e sísmicos na Califórnia, descobrindo que três terremotos com magnitudes variando entre 2,0 e 2,8 pontos produziram sons que começaram 0,02 segundos depois da chegada de ondas sísmicas na estação. Resultados semelhantes foram observados com tremores na França em 2004.

Além disso, sons audíveis de terremotos podem ser percebidos mesmo quando o chão não está tremendo. Os moradores poderiam estar ouvindo um terremoto que é muito pequeno para sentirem.

Outra possibilidade são as explosões de rochas. Onde há muitas rochas soterradas, pode haver uma liberação de estresse, causada pela mineração e pela remoção de material confinante acima delas, o que pode ser visto como um pequeno terremoto perto da superfície. Os cientistas relataram sentir abalos perceptíveis e ouvir sons em expansão acentuada a partir de tais explosões.

Ondas gigantes também podem ser responsáveis pelos sons misteriosos. Pesquisadores descobriram que os barulhos são familiares para os surfistas durante as maiores ondas. Além disso, após o catastrófico terremoto e tsunami Sumatra, ocorrido em 2004, várias testemunhas disseram ter ouvido sons altos e crescentes que acompanharam duas ou três das maiores ondas que atingiram a costa.

Os pesquisadores acreditam que os sons ouvidos nas costas da Carolina do Norte, Bélgica e da baía de Bengala também podem ser provenientes de grandes ondas causadas por tempestades que quebram bem distantes da costa. Tais ondas também podem agitar depósitos de hidrato de metano no mar, levando a uma ventilação explosiva de alta pressão do gás aprisionado nas profundezas da Terra.

Outra possibilidade são os meteoros. Meteoros podem gerar estrondos sônicos e explodir dramaticamente à medida que despencam do espaço. Dado o tempo que uma onda sonora pode demorar para alcançar a superfície da Terra, sinais visíveis do meteoro podem desaparecer antes de seu estrondo ser ouvido, principalmente durante o dia.

Já as dunas de areia, sob as circunstâncias corretas, podem mesmo gerar uma variedade de sons, incluindo sussurros, cantos, assobios e rangidos. Areias em expansão podem ser ouvidas a uma distância de 10 quilômetros e durante o tempo de 15 minutos. Elas geralmente aparecem apenas em grandes dunas de areia em climas áridos, estando com as faces íngremes contra o vento, e parecem exigir grãos de areia ligeiramente comprimidos e quase esféricos.

No futuro, depois que as fontes artificiais dos misteriosos sons forem descartadas – como exercícios militares e explosões de pedreiras – as redes sísmicas poderão rapidamente revelar se terremotos ou vulcões são os verdadeiros responsáveis. As opções são muitas; qual o seu palpite?

Vejam esta matéria:

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/11/moradores-relatam-tremor-e-estrondo-em-taubate-sp.html